Estopinha "lança" livro autobiográfico: "ela representa os cães abandonados"

  • Por Jovem Pan
  • 02/11/2017 11h43
Carlos Kiwii/Jovem Pan

A cadelinha mais famosa do Brasil, Estopinha está lançando a sua autobiografia. O adestrador Alexandre Rossi falou, em entrevista ao Morning Show desta quinta-feira (2), que a vira-lata ficou querida no país por representar grande parte dos cães que estão abandonados nas ruas e também nas casas.

“Ela acabou ficando muito famosa e representa uma grande parte da população de cães que foram ou estão abandonados dentro de casa. A Estopinha foi devolvida duas vezes por mal comportamento e hoje ela faz parte da família. As pessoas a veem como um sucesso e mostra que cachorros podem viver como família”, explicou.

Rossi foi atrás das duas famílias que não quiseram ficar com Estopinha. Mesmo com a devolução, Rossi diz que não podemos julgar famílias que fazem isso, porque nem todas são más com os cães, apenas não se adaptaram.

“Com o livro ficamos sabendo toda a história antes de chegar a mim. Ela nasceu na rua e foi resgatada por uma protetora. Foi devolvida por mau comportamento e os ex-tutores falam que ela fazia muita bagunça. Na primeira adoção foram ela e a irmã, mas só a irmã ficou na casa. Ela destruía as coisas e latia muito. Você imagina que é uma pessoa ruim que devolve, mas nem sempre é. Falta informação e conhecimento para lidar com os problemas. Ela está com oito anos”, disse o veterinário.

Com a obra, o Dr. Pet espera que mais pessoas quebrem o preconceito com a adoção de cães mais velhos. Segundo ele, é muito mais fácil se adaptar a um animal com mais idade por ele ter uma personalidade definida.

“Eu tento muito quebrar isso, mostrar que dá para adotar cachorro mais velho. A maioria dos cães que estão no abrigo não são filhotes, você terá muito mais opção. Quando o cachorro é maior você escolhe melhor. O temperamento está claro e posso pegar um cachorro mais no perfil da família. Então tento divulgar as vantagens sem contar nenhum exagero. Ela tem que escolher em manifestações reais”, concluiu.

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